Opa! E ae pessoal? Aqui é o Mario, e como post de estreia vou colocar o prologo de uma estoria que estou escrevendo, espero que aproveitem!
(Obs.: A estoria ainda não tem nome e vai ser longa)
PROLOGO 01
- Olá caros
ouvintes! Este que aqui, vos conta esta historia, chama-se Tyrel. Tyrel, o
menestrel.
Trago esta
historia comigo desde que era jovem. Penso que depois de tanto tempo talvez tenha
esquecido partes da historia, mas de fato lembro-me do começo, das partes boas
e dos finais.
Tyrel pega
seu banjo e toma alguns goles da água que estava ao seu lado.
- Bem vamos
começar, não quero chateá-los com a demora. Há muitos anos atrás...
PROLOGO 02
Há muitos
anos atrás, nada existia, nem céu, nem terra e nem mar, apenas a imensidão do vazio,
até que uma luz se fez, brilhando forte e imponente e dela saíram duas existências,
o Tempo e o Espaço. Diante de tanto vazio o Espaço se fez presente, banhando
tudo o que não existia com teu manto negro, e sorriu ao terminar dizendo. –
Este é meu lugar e neste lugar somente o Tempo e o Espaço poderão habitar. E
então o Tempo admirado com a vastidão do Espaço, disse. – Tu és vasto, mas até
onde vais? – E o espaço diante do Tempo se viu sem resposta, e ao pensar
durante longos períodos, respondeu. – Não posso responder tua pergunta, pois
nem mesmo eu, o Espaço sei até onde vai meu manto. – O Tempo então parou e pensou,
e por fim disse. – Pois bem, então daqui partirei e irei até o fim de teu
manto. – E o Tempo seguiu em frente, como somente o tempo sabe fazer, seguiu
adentrando cada vez mais na escuridão. E enquanto estava vagando o Tempo
percebeu que caminhava sozinho, não havia nada que pudesse admirar e não havia
nada que pudesse ver o Tempo passar. Então novamente o Tempo parou e voltou de
onde veio. O Espaço ao perceber que o Tempo estava de volta, perguntou. – Já chegaste
ao fim do meu manto? – E o Tempo respondeu. – Não, não há sentido em chegar até
o teu fim, pois em todo lugar que vá não haverá nada além de ti Espaço. – O Espaço
surpreso com a resposta do Tempo, disse. – O que espera que façamos se junto de
nós mais nenhuma existência apareceu. – E o Tempo pela terceira vez parou e
depois deu treze voltas em redor do Espaço e então disse. – Espaço agita teu
manto, que da poeira dele moldaremos novas coisas. – E o Espaço atendeu ao
pedido do Tempo e agitou seu manto, ate que dele desprendesse a poeira. E perguntou.
– Tempo o que pretendes criar a partir desta poeira? – E com calma o Tempo
respondeu. – Não pretendo criar nada, apenas darei a esse monte de poeira tempo
pra que se criem sozinhas.
E assim com
a ajuda do Tempo as poeiras se moldaram. Esferas brilhantes cravejaram o manto
do negro do Espaço, iluminando-o; Varias outras esferas se moldaram e começaram
a girar ao redor das esferas brilhantes. O Espaço vendo aquilo disse ao Tempo. –
Que maravilhosas coisas temos aqui, agora temos muito que olhar. – E o Tempo
disse. – Ainda não estou satisfeito com isso Espaço, ainda sinto que há muito
vazio. – Então o Tempo tocou uma pequenina esfera brilhante desejando que algo completasse
o vazio que ainda sentia, e então a esfera cintilou mais forte e ouvisse uma
voz fina e agradável. – Ô pai Tempo, sou Vida e vim te deu desejo. – O Tempo
surpreendeu-se com que havia acontecido. – Tu és Vida e veio de mim? –
Perguntou o Tempo perplexo. – Sim, sou tua filha e existi para completar o
vazio que sentes pai. – E Vida tocou sobre uma esfera próxima e nela cresceram
plantas e animais, mas, o Espaço percebera algo que o Tempo, que estava
maravilhado com aquilo, não percebera. As criaturas que naquela esfera
habitavam estavam aumentando em quantidade cada vez mais, então o Espaço pôs-se
a avisar ao Tempo sobre aquilo. Depois que o Tempo ouviu o que Espaço tinha a
lhe dizer, pensou e decidiu que estava certo, mas como fazer com que essas
criaturas diminuam em quantidade? Então novamente o Tempo tocou em uma esfera,
mas dessa vez a menos brilhante e novamente uma voz se ouviu, uma voz rouca e
forte. – Sou Morte, ô pai Tempo e existi do teu desejo de equilíbrio. – O Tempo
surpreendeu-se novamente, mas disse. – O que podes fazer para manter o equilíbrio,
Morte? – Então Morte tocou a mesma esfera que Vida havia tocado e as criaturas
começaram a envelhecer e morrer e logo em seguida havia outras a nascer. Mas a
felicidade de Tempo durou até que sua atenção fosse voltada novamente àquela
esfera habitada. Algumas criaturas atacavam outras sem nenhum motivo, apenas
para vê-las mortas. Tempo compreendia que o trabalho de seu filho Morte não o de
destruir as criações de Vida, mas aquelas criaturas sentiam prazer em ver às
outras caídas. Então chamou Morte e Vida e deu uma missão aos dois. – Meus filhos,
peço que guardem aquelas criaturas, que as protejam umas das outras. – Então os
dois atenderam a vontade do Tempo e juntos criaram quatro guardiões. Fogo,
Água, Arvore e Terra. E a eles foram dados poderes para que pudessem proteger a
Esfera e ajudar as criaturas a viver em paz.
Eras se
passaram, até que os quatro guardiões vieram à presença de Vida e suplicaram um
pedido. – Ô grandiosa Vida, depois de tantos períodos de serviços a ti, pedimos
para que cada um de nos, pudéssemos da tua benção a uma criação. – Vida avaliou
o pedido e decidiu conceder, deu dois cristais para cada guardião, dizendo. –
Estes são minha benção, estes cristais darão existência as suas criações, mas
como estas serão criaturas viventes da Esfera, deverão ser julgadas como todas
as outras. – Os quatro guardiões concordaram e se apresaram para dar vida as
suas criações.
Fogo deu
vida a imensos repteis alados que tinham parte de seus poderes, mas percebeu
que sua criação era poderosa demais para se manter viva com um único cristal.
Então Fogo usando os dois cristais deu vida a apenas um par dessas criaturas.
Terra usou
seus cristais para dar vida a uma criatura baixa, carrancuda e de pelos longos
na face e a outra criatura forte de pele cinza e presas proeminentes. E colocou
a ambos em cavernas feitas nas montanhas e nos subsolos da Esfera.
Arvore deu
vida a uma criatura diminuta e delicada, com finas asas e tinham um pouco do
seu poder e em seguida seu vida a criaturas brancas, esguias, de cabelos
brancos e deu a essa raças um pouco mais de poder e deu a eles a missão de
proteger a raça irmã.
E finalmente
Água que moldou alguns peixes do mar e deu a eles um cristal para torna-los
mais forte, porem Água desejava criar uma criatura que pudesse viver sob a
terra firme, mas não havia como moldar uma criatura assim somente de água,
então pediu ao Fogo, Terra e Arvore um pouco de cada elemento. Os galhos
cedidos por Arvore formaram o esqueleto, a areia dada por Terra foi misturada a
água que revestiu o esqueleto e por fim a chama dada por Fogo foi colocada
dentro da criatura para torná-la solida. E Água deu-a o cristal da vida e dela
nasceram quatro dessa raça de poucos pelos, de cor de pele diversificada.
E depois de usarem os cristais os quatro
guardiões da Esfera se retiraram para seus refúgios, para não se deixar
influenciar por nenhuma raça.