Pesquisa Rapida

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Opa! E ae pessoal? Aqui é o Mario, e como post de estreia vou colocar o prologo de uma estoria que estou escrevendo, espero que aproveitem!
(Obs.: A estoria ainda não tem nome e vai ser longa)

PROLOGO 01


- Olá caros ouvintes! Este que aqui, vos conta esta historia, chama-se Tyrel. Tyrel, o menestrel.
Trago esta historia comigo desde que era jovem. Penso que depois de tanto tempo talvez tenha esquecido partes da historia, mas de fato lembro-me do começo, das partes boas e dos finais.
Tyrel pega seu banjo e toma alguns goles da água que estava ao seu lado.
- Bem vamos começar, não quero chateá-los com a demora. Há muitos anos atrás...

PROLOGO 02

Há muitos anos atrás, nada existia, nem céu, nem terra e nem mar, apenas a imensidão do vazio, até que uma luz se fez, brilhando forte e imponente e dela saíram duas existências, o Tempo e o Espaço. Diante de tanto vazio o Espaço se fez presente, banhando tudo o que não existia com teu manto negro, e sorriu ao terminar dizendo. – Este é meu lugar e neste lugar somente o Tempo e o Espaço poderão habitar. E então o Tempo admirado com a vastidão do Espaço, disse. – Tu és vasto, mas até onde vais? – E o espaço diante do Tempo se viu sem resposta, e ao pensar durante longos períodos, respondeu. – Não posso responder tua pergunta, pois nem mesmo eu, o Espaço sei até onde vai meu manto. – O Tempo então parou e pensou, e por fim disse. – Pois bem, então daqui partirei e irei até o fim de teu manto. – E o Tempo seguiu em frente, como somente o tempo sabe fazer, seguiu adentrando cada vez mais na escuridão. E enquanto estava vagando o Tempo percebeu que caminhava sozinho, não havia nada que pudesse admirar e não havia nada que pudesse ver o Tempo passar. Então novamente o Tempo parou e voltou de onde veio. O Espaço ao perceber que o Tempo estava de volta, perguntou. – Já chegaste ao fim do meu manto? – E o Tempo respondeu. – Não, não há sentido em chegar até o teu fim, pois em todo lugar que vá não haverá nada além de ti Espaço. – O Espaço surpreso com a resposta do Tempo, disse. – O que espera que façamos se junto de nós mais nenhuma existência apareceu. – E o Tempo pela terceira vez parou e depois deu treze voltas em redor do Espaço e então disse. – Espaço agita teu manto, que da poeira dele moldaremos novas coisas. – E o Espaço atendeu ao pedido do Tempo e agitou seu manto, ate que dele desprendesse a poeira. E perguntou. – Tempo o que pretendes criar a partir desta poeira? – E com calma o Tempo respondeu. – Não pretendo criar nada, apenas darei a esse monte de poeira tempo pra que se criem sozinhas.
E assim com a ajuda do Tempo as poeiras se moldaram. Esferas brilhantes cravejaram o manto do negro do Espaço, iluminando-o; Varias outras esferas se moldaram e começaram a girar ao redor das esferas brilhantes. O Espaço vendo aquilo disse ao Tempo. – Que maravilhosas coisas temos aqui, agora temos muito que olhar. – E o Tempo disse. – Ainda não estou satisfeito com isso Espaço, ainda sinto que há muito vazio. – Então o Tempo tocou uma pequenina esfera brilhante desejando que algo completasse o vazio que ainda sentia, e então a esfera cintilou mais forte e ouvisse uma voz fina e agradável. – Ô pai Tempo, sou Vida e vim te deu desejo. – O Tempo surpreendeu-se com que havia acontecido. – Tu és Vida e veio de mim? – Perguntou o Tempo perplexo. – Sim, sou tua filha e existi para completar o vazio que sentes pai. – E Vida tocou sobre uma esfera próxima e nela cresceram plantas e animais, mas, o Espaço percebera algo que o Tempo, que estava maravilhado com aquilo, não percebera. As criaturas que naquela esfera habitavam estavam aumentando em quantidade cada vez mais, então o Espaço pôs-se a avisar ao Tempo sobre aquilo. Depois que o Tempo ouviu o que Espaço tinha a lhe dizer, pensou e decidiu que estava certo, mas como fazer com que essas criaturas diminuam em quantidade? Então novamente o Tempo tocou em uma esfera, mas dessa vez a menos brilhante e novamente uma voz se ouviu, uma voz rouca e forte. – Sou Morte, ô pai Tempo e existi do teu desejo de equilíbrio. – O Tempo surpreendeu-se novamente, mas disse. – O que podes fazer para manter o equilíbrio, Morte? – Então Morte tocou a mesma esfera que Vida havia tocado e as criaturas começaram a envelhecer e morrer e logo em seguida havia outras a nascer. Mas a felicidade de Tempo durou até que sua atenção fosse voltada novamente àquela esfera habitada. Algumas criaturas atacavam outras sem nenhum motivo, apenas para vê-las mortas. Tempo compreendia que o trabalho de seu filho Morte não o de destruir as criações de Vida, mas aquelas criaturas sentiam prazer em ver às outras caídas. Então chamou Morte e Vida e deu uma missão aos dois. – Meus filhos, peço que guardem aquelas criaturas, que as protejam umas das outras. – Então os dois atenderam a vontade do Tempo e juntos criaram quatro guardiões. Fogo, Água, Arvore e Terra. E a eles foram dados poderes para que pudessem proteger a Esfera e ajudar as criaturas a viver em paz.
Eras se passaram, até que os quatro guardiões vieram à presença de Vida e suplicaram um pedido. – Ô grandiosa Vida, depois de tantos períodos de serviços a ti, pedimos para que cada um de nos, pudéssemos da tua benção a uma criação. – Vida avaliou o pedido e decidiu conceder, deu dois cristais para cada guardião, dizendo. – Estes são minha benção, estes cristais darão existência as suas criações, mas como estas serão criaturas viventes da Esfera, deverão ser julgadas como todas as outras. – Os quatro guardiões concordaram e se apresaram para dar vida as suas criações.
Fogo deu vida a imensos repteis alados que tinham parte de seus poderes, mas percebeu que sua criação era poderosa demais para se manter viva com um único cristal. Então Fogo usando os dois cristais deu vida a apenas um par dessas criaturas.
Terra usou seus cristais para dar vida a uma criatura baixa, carrancuda e de pelos longos na face e a outra criatura forte de pele cinza e presas proeminentes. E colocou a ambos em cavernas feitas nas montanhas e nos subsolos da Esfera.
Arvore deu vida a uma criatura diminuta e delicada, com finas asas e tinham um pouco do seu poder e em seguida seu vida a criaturas brancas, esguias, de cabelos brancos e deu a essa raças um pouco mais de poder e deu a eles a missão de proteger a raça irmã.
E finalmente Água que moldou alguns peixes do mar e deu a eles um cristal para torna-los mais forte, porem Água desejava criar uma criatura que pudesse viver sob a terra firme, mas não havia como moldar uma criatura assim somente de água, então pediu ao Fogo, Terra e Arvore um pouco de cada elemento. Os galhos cedidos por Arvore formaram o esqueleto, a areia dada por Terra foi misturada a água que revestiu o esqueleto e por fim a chama dada por Fogo foi colocada dentro da criatura para torná-la solida. E Água deu-a o cristal da vida e dela nasceram quatro dessa raça de poucos pelos, de cor de pele diversificada.
E depois de usarem os cristais os quatro guardiões da Esfera se retiraram para seus refúgios, para não se deixar influenciar por nenhuma raça.

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